segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sabe o que eu queria agora?

Poder deitar no teu peito e te ouvir. Teu coração e tua voz, mansa de criança carente me falando do teu dia, dos teus medos, das tuas paixões pela vida. Ver essa tua magia de pessoa singular escorrendo por todas as cortinas dessa sala, irradiando tudo, abrindo meus armários e me gritando na alma que quer ser minha flor, meu perfume, minhas canções, até no pra sempre, mesmo sabendo que é muito tempo e que podemos ser engolidos por isso tudo.

Eu queria você nesse instante. Seus membros pra tirar um cochilo após o almoço, dormir abraçado contigo no tapete do meu quarto. Encolhidos, ali, como quem tem medo do mundo e finge pra ele que não o sente. Eu queria você, uma dose de você. Uma apenas não, mas uma, mais duas, três, quatro e quantas for capaz de me dar nessas noites de monotonia.

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